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Dia da Mulher

Dia 8 de março: Conheça a histórias de mulheres que se destacam como empreendedoras na região

Dia 8 de março: Conheça a histórias de mulheres que se destacam como empreendedoras na região
  • Divulgação -

O Dia Internacional da Mulher é comemorado em 8 de março de cada ano e tem como objetivo lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres ao longo da história, além de alertar sobre a necessidade de continuar lutando pela igualdade de gênero e pelos direitos das mulheres.

A data foi oficialmente reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, mas sua origem remonta ao início do século XX, quando um grupo de mulheres socialistas e sindicalistas se uniu para reivindicar melhores condições de trabalho e direitos políticos e civis.

O Dia Internacional da Mulher é uma oportunidade para refletir sobre a luta das mulheres por igualdade e justiça, bem como para celebrar a figura feminina em todas as áreas da vida, desde a ciência e a tecnologia até a política e as artes. No entanto, ainda há muito a ser feito para garantir que as mulheres tenham as mesmas oportunidades e direitos que os homens em todo o mundo.

Nesta edição do JMV, a redação buscou ouvir histórias de algumas mulheres que se destacam como empreendedoras. Muitas delas, como Gilmara Maria Baddaratz Giotti, que é vereadora em Timbó e as demais que fazem parte de um grupo de mulheres em Indaial, denominado de “Grandes Empreendedoras”. O grupo foi criado em 2022, e conta com mais de 50 integrantes, tem por objetivo potencializar as mulheres empreendedoras das cidades da região através de networking, cursos, troca de ideias e principalmente a união e o consumo dos produtos e serviços de cada participante.

Assim, com o apoio de uma das integrantes do Grupo, a jornalista Karina Beatrice Frainer, está sendo possível contar a história de algumas das empreendedoras, destacando desafios superados, além de compartilhar experiências visando deixar as mulheres ainda mais confiantes da capacidade de cada uma delas.


Depoimentos:


Gilmara Maria Baddaratz Giotti 

Foto: Arquivo pessoal


Descreva o que você faz: sou a mãe da Gabriely e esposa do Renaldo, a atual vereadora Gilmara Maria Baddaratz Giotti, mais conhecida como Gyll é a única mulher na Câmara de Vereadores da cidade nesta legislatura e já estive na presidência da Casa Legislativa. Entrei para a história da cidade como a vereadora mais votada do município.

Sua formação: Graduada em Gestão Pública, não escondo em minhas ações, que sou uma mulher forte e dedicada quando o assunto é trabalhar para fazer a diferença na vida das pessoas. Mesmo não tendo uma família envolvida na política, entendi que amava a política e segui em frente.

Porque escolheu essa profissão: Na lista de experiências, eu trabalhei na Secretaria Municipal de Saúde, onde priorizei o atendimento humanizado e a empatia como ingredientes da minha função diária. Sempre presente no trabalho voluntário da comunidade, sou também vice-presidente da Associação de Moradores do bairro Araponguinhas.


Tais Regina Gabriel

Foto: Andrezza Oliveira

Descreve o que você faz: Me chamo Tais Regina Gabriel, tenho 46 anos, sou gaúcha, casada, mãe de três filhos, sou cristã, sou empreendedora e sócia da empresa Automax onde atuo há mais de 18 anos como secretária administrativa, meu esposo iniciou essa empresa em 1987 e passou essa profissão para os nossos filhos que hoje administram essa empresa comigo e assim trabalhamos em família, realizando manutenção de veículos. Prezamos pelos valores familiares, a união, o amor e principalmente pela honestidade e transparência com os nossos clientes.

Por que escolheu esse ramo de trabalho? No início surgiu com a paixão pelos carros de corrida e após isso se tornou uma profissão que exercemos com excelência pois acreditamos que tudo que fazemos com excelência gera satisfação e amor pela profissão.

O que a motiva a seguir em frente? O reconhecimento que recebemos de nossos clientes, seja financeiro ou em palavras, nos motiva a deixá-los cada vez mais satisfeitos com os nossos serviços e buscar novas ferramentas para melhorar a cada dia.


Patricia Theilacker

Foto: Arquivo pessoal

Descreva o que você faz: Me chamo Patricia Theilacker, tenho 47 anos, natural de Indaial, formada em Ciências Contábeis com MBA em Finanças e Controladoria, sou casada, mãe e avó. A minha trajetória pessoal e profissional foi de muitos desafios, criei minha filha sozinha, mas sempre contei com o auxílio da família e amigos, o que me possibilitou trabalhar e continuar meus estudos. Iniciei minha carreira aos 16 anos como auxiliar de embalagem, depois tive a primeira experiência como auxiliar administrativa. Por mais de 20 anos atuo como Controller, liderando equipes nas áreas financeira, controladoria, custos, tecnologia da informação e também nas áreas de logística e programação de produção.

Por que escolheu esse ramo de trabalho? No ano de 2020 por motivos pessoais acabei me desligando da empresa, numa conversa despretensiosa com meus primos, nasceu a ideia de um negócio próprio. As conversas foram evoluindo e, lembrei que há alguns anos minha sobrinha Carolina, que é nutricionista, me instigava a empreender na área de comércio de produtos naturais. Tinha uma viagem já programada, foi onde percebi que além de produtos naturais poderíamos oferecer experiências com produtos coloniais, bebidas e chocolates finos. Assim, voltei já com vários contatos e decidimos seguir esse misto e assim nasceu o Quintal da Minna. Sou apaixonada pela minha primeira profissão, na qual aprendi tudo que sei, ainda contínuo atuando na área de consultoria.

O que a motiva a seguir em frente? É muito gratificante olhar para trás e perceber que temos anjos ao nosso lado, cuidando, incentivando e nos apoiando nos momentos de medo e aflição. E agora, na loja, são tantas histórias e experiências incríveis compartilhadas com clientes, fornecedores e a cidade como um todo, os quais são parte da nossa jornada, mostrando que tudo vale a pena, que estamos alcançando nosso propósito e nos dá motivação a seguir em frente e buscar nosso melhor todos os dias.


Eliana Mafrini

Foto: Arquivo pessoal

Descreve o que você faz: Eu sou Eliana, e meu negócio é um brechó infantil on line, com o objetivo de conectar mães que querem vender, as mães que querem comprar roupas de marcas legais, normalmente caras, com qualidade excelente, detalhes que encantam, tecidos confortáveis. Afi nal, as crianças crescem muito rápido, e muitas peças são pouquíssimo usadas e ainda tem muita história para contar, só que na vida de mais de uma criança.

Por que escolheu esse ramo de trabalho? Posso dizer que o brechó me escolheu! Este mundo da moda circular me encantou! Minha formação é contábeis, com pós em Gestão de Pessoas pois sempre atuei em DP/ RH, liderei estes processos e áreas por um tempo, mas a pandemia me mostrou, ou clareou o caminho do empreendedorismo, como uma oportunidade de maior flexibilidade de horário, mais proximidade com a minha família, maior dedicação à minha filha, e isto se concretizou em maio de 2021 quando me desliguei da empresa que trabalhava, deixei para trás uma carreira sólida de 15 anos para me dedicar ao negócio que eu havia começado em julho de 2020.

O que a motiva a seguir em frente? O fato de eu estar conseguindo priorizar minha família, gostar muito do que eu faço, ser reconhecida pelas minhas clientes, fornecedoras parceiras, contribuir com o meio ambiente, ajudar na sustentabilidade financeira minha e das mães envolvidas que tem a possibilidade de comprar marcas legais, a um valor menor, peças lindas, pouco usadas, e possibilitar que outras mães possam vender estas peças, me motiva a continuar, a estudar! Trabalho preferencialmente com consignação, ou seja, avalio a peças das mães fornecedoras,  e repasso 45% do valor de venda da peça no mês seguinte a venda. Existe também um projeto social de doação de cestas básicas e a doação de roupas, sempre que possível! Assim todos ganham! E isto me mostra que estou no caminho certo!


Juliane Moraes

Foto: Arquivo pessoal

Descreva você e o que faz:Uma bailarina que usa os fios pra construir novas possibilidades. Me chamo Juliane Moraes, sou esposa, mãe, professora de dança e artesã!

Por que escolheu esse ramo de trabalho?O dançar das agulhas fazem parte da minha história, nos reuníamos pra tricotar, minha mãe, eu e minha irmã embaixo das cobertas no frio do Rio Grande.  Sou fascinada pelo que um fio e uma ou duas agulhas podem fazer. O exclusivo e o criativo me movem!

O que a motiva a seguir em frente? As inúmeras possibilidades aguça a minha criatividade.  O meu tecer virou uma coleção com identidade cultural em Indaial e hoje, uma das peças será o brinde no festival gastronômico!


Mirela Moretto

Foto: Arquivo pessoal

Descreva você e o que faz: Fiel à sua essência, Mirela Moretto, formada em Produção de Moda, com mais de 10 anos atuando no ramo de confecção feminina, tem como missão vestir a mulher com conforto e elegância. Focada no dia a dia da mulher contemporânea, suas peças vão ao encontro da harmonia do simples e belo, valorizando pequenos detalhes do eu, o feminino.

Por que escolheu esse ramo de trabalho? Porque tenho o dom e amo o que faço. O feedback positivo e a satisfação das clientes. Uma peça, muitas possibilidades!  Uma marca brasileira feita por e para mulheres. Com design autoral e atemporal, meu propósito é criar peças que multipliquem as possibilidades do seu guarda-roupa, que possam ser usadas por muitos anos. Esse ideal se alinha totalmente a uma produção mais humana, com mão de obra qualificada e matéria-prima de qualidade, resultado em peças com alto padrão de qualidade e durabilidade, e assim com um ciclo de vida mais longo. Desenho peças que são facilmente coordenáveis entre si. O que permite que você mescle diferentes modelos de forma intuitiva e valorize seu guarda-roupa, incentivando um consumo mais consciente.


Manoela Beninca

Foto: Arquivo pessoal

Descreva você e o que faz: Me chamo Manuela Beninca, sou Arquiteta e Urbanista, com especialização em paisagismo interno e arquitetura de interiores. Com quase uma década de experiência na área, decidi em 2019, junto ao meu sócio, que era hora de ter meu próprio escritório.  Decidimos isso em conjunto, ter um negócio baseado em uma equipe multidisciplinar, ou seja, arquitetura e engenharia andando juntas. Assim nasceu a Infinita Studio - arquitetura e engenharia, mostrando que é possível criar soluções mais integradas, que levam em conta tanto o aspecto estético quanto o funcional do edifício ou estrutura. Permitindo que o projeto tenha um desempenho melhor e seja mais eficiente.

Por que escolheu esse ramo de trabalho? Desde muito cedo fui uma pessoa apaixonada pela forma e função das coisas, sem nem saber o que isso significava. Estética e organização para mim sempre foram sinônimos, ou no mínimo, companheiras. Apesar dessa noção de espaço, função, forma e integração, a arquitetura não foi uma escolha muito óbvia. Passei boa parte de minha adolescência testando minhas habilidades em design gráfico e de mobiliário. Só mais tarde, ao entender mais sobre o mundo da arquitetura e do urbanismo que me identifiquei com algumas das muitas aptidões que uma arquiteta. Isso é o que me apaixona, a forma como essa arte não é óbvia, quando uma arquitetura é bem feita e executada, ela passa despercebida.

O que a motiva a seguir em frente? A minha motivação para seguir na arquitetura, principalmente residencial, que é o foco da Infinita Studio, é a capacidade que ela tem de mudar a vida das pessoas, oferecer moradias sustentáveis, funcionais e não menos importante: belas.  Cada projeto é uma oportunidade para eu poder expressar a criatividade e a minha visão do mundo. A arquitetura não é apenas sobre construir prédios, mas sim sobre criar ambientes que inspirem e elevem as pessoas. Me preocupo com cada detalhe, desde a escolha dos materiais até a disposição dos móveis. Como arquiteta, posso ajudar a realizar o sonho das pessoas, criando o espaço que elas sempre sonharam em ter. Essa sensação de estar fazendo a diferença na vida de alguém é algo muito gratificante.


Andrezza Oliveira

Foto: Arquivo pessoal

Descreva você e o que faz: Chamo-me Andrezza, desde pequena tenho minha alma voltada à criação e artes manuais. Lembro-me quando criança que brincava com biscuit e bordados... Após cursar faculdade na área de saúde e trabalhar na CLT por anos não me sentia feliz e realizada profissionalmente, para reverter essa situação, sempre que possível, inventava algo novo. Foi então, dentre essas buscas, dentro de um quarto em minha casa, apoiada por minha família e amigas do trabalho, na vontade de servir as pessoas com produtos de qualidade e inovadores que surgiu a Aflora. Devido a isto foi necessário tomar uma grande decisão, despedir-me da CLT para tomar conta do meu próprio negócio que crescera numa velocidade que já não conseguia conciliar com outras atividades, a Aflora já viajou para outros Estados do Brasil como SP, RJ, BA e RN, além de Santa Catarina e agora se prepara para os próximos destinos.

Por que escolheu esse ramo de trabalho?Aflora significa trazer para o exterior, tornar-se claro e evidente, surgir, despontar ou aparecer de modo espontâneo, vir à tona. O significado da palavra resume o que aconteceu comigo, resume o produto e o porque escolhi este ramo. Ao produzir, trago ao exterior minhas ideias, emoções, sensações e muito entusiasmo. Torno claro e evidente que um simples pedaço de cera faz muito mais que perfumar ambientes, perfumam histórias que surgem a cada momento, seja eles em casa, no escritório, acompanhados ou não, adicionar uma vela ou uma pastilha no seu dia-a-dia eleva o nível de suas experiências. Espero que de modo espontâneo você se permita viver essa experiência que a Aflora quer proporcionar a você. 

O que a motiva a seguir em frente? Jesus, família e a certeza de que todo trabalho bem feito e dedicação naturalmente tem recompensa, me impulsiona e me motiva a seguir em frente, receber bons feedbacks, fidelizar clientes e ser referência de qualidade tem sido combustível que tem alimentado e potencializado  certeza de dar certo.


Graziela Regina Volani Silveira

Foto: Arquivo pessoal

Descreva você e seu negócio: Meu nome é Graziela Regina Volani Silveira, sou fisioterapeuta e proprietária do primeiro Studio de Pilates de Timbó atualmente conta com uma equipe de seis fisioterapeutas especializadas em Pilates e LPF e o Studio está completando 18 anos! Hoje minha paixão está em gestão de pessoas, para mim quando contrato uma profissional e inicio o trabalho de lapidação para que ela alcance suas potencialidades é incrível!

Por que escolheram esse ramo?Escolhi a fisioterapia como profissão porque sempre gostei de ajudar as pessoas e nesta profissão trabalhamos com a cura através das mãos, ver as pessoas tendo qualidade de vida e mais felicidade não tem preço! E o ramo do Pilates, veio como um presente, pois pude ser a pioneira no ramo na cidade de Timbó. E juntamente com minha sócia construímos um grande Studio, com mais de 200 alunos e este ano estamos completando 18 anos de trajetória transformando Vidas através do movimento

O que a motiva a seguir em frente? Hoje o meu maior propósito é levar o meu conhecimento a todas as profissões que eu trabalho e desenvolvo para que juntas possamos levar uma experiência extraordinária para todos os alunos que vivenciam nossas aulas. Todas as profissionais.


Adriana Elias Butzke Quintana

Foto: Arquivo pessoal

Descreva você e seu negócio: Me chamo Adriana Elias Butzke Quintana, natural de Lages, atualmente residente em Timbó, tenho 44 anos, casada há oito anos e tenho dois filhos (meninos). Em 2008 me formei bacharel em Finanças pela Uniasselvi, onde atuei na área Financeira por 12 anos, mas 15 dias após o casamento descobri que estava grávida, minha primeira gestação, onde infelizmente neste momento me encontrava desempregada e assim permaneci pois ninguém contrataria uma gestante.

Por que escolheram esse ramo?  Diante de uma crise financeira e já com meus filhos nos braços descobri que minha vida profissional não se realizava mais no Financeiro e permaneci um longo período tentando me encaixar aqui e ali. Nesta mesma época meu marido me cobrava que eu deveria voltar a estudar, foi quando em um momento de comunhão com Deus, enquanto fazia minhas unhas da mão, me veio em mente a palavra Podologia, conversei com meu marido que prontamente me apoiou e com muito esforço e dificuldades, há dois anos me formei em Técnico de Podologia pelo Instituto INA e atualmente tenho mais 16 cursos de atualizações de patologias plantar. Atualmente atendo em Timbó no bairro São Roque,

O que a motiva a seguir em frente?  O que me motiva seguir em frente é ver o alívio, conforto e bem-estar que através do meu trabalho a podologia proporciona para as pessoas, onde amo o que faço e estou em constante aprendizado, buscando sempre inovar e fazer diferente, pois de nada vale uma profissão se não fizer diferença na vida do próximo.


 

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