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SÓ 3 DIAS POR SEMANA

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Segundo semestre legislativo, no âmbito da Câmara dos Deputados, deveria ter iniciado dia 1º de agosto. Não começou. Foi esticado para o dia 5, segunda-feira. Também não deu. Compareceram 40 parlamentares, dos 513 e dos 51 necessários para dar quórum e abrir a sessão.

Um dos congressos mais caros do mundo não é capaz de trabalhar cinco dias por semana nem diante de projeto tão importante quanto o da Reforma da Previdência que, ao ser aprovado em ambas as casas, destravará investimentos e terá o condão de iniciar o processo de recuperação econômica do Brasil.

RÁPIDO E VELOZ

O mesmo STF que empilha processos por conta da alta demanda e baixa produtividade, às vezes é célere no julgamento de determinados feitos.

Na quarta-feira, dia 7, além de usurpar competência do TRF4, foi rápido e diligente para julgar pedido da defesa do condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro Lula da Silva na questão envolvendo sua transferência de Curitiba para uma penitenciária comum em São Paulo.

Bom se fosse assim rápido no julgamento de outros processos que amarelam nos escaninhos aguardando serem pautados.

MAIA É O CARA

Vitória por 370 a 124 da Reforma da Previdência na terça-feira, dia 6, mostrou a inquestionável liderança de Rodrigo Maia que quer agora "matar no peito" a Reforma Tributária. Outra das reformas estruturantes que precisam ser aprovadas para o país voltar a crescer.

Criação de um novo tributo, o Imposto Sobre Operações de Bens e Serviços (IBS) - fusão de impostos federais como PIS, COFINS E IPI com o estadual ICMS - é uma das novidades da reforma que pretende diminuir a barafunda tributária brasileira que consome quase 2000 horas de trabalho anuais de nossas empresas em sua gestão.

NO VÍDEO

Enquanto a caixa preta do BNDES continua fechada, a CPI que investiga a gestão do banco de fomento brasileiro nos últimos anos continua seu trabalho.

Agora quer os depoimentos de Lula e Dilma, responsáveis pelos empréstimos aos "campeões nacionais" e à países amigos, que drenaram bilhões de reais dos seus cofres em empréstimos para lá de suspeitos.

Requerimento nesse sentido foi apresentado pelo deputado Delegado Pablo do PSL do Amazonas.

O hóspede da carceragem da PF em Curitiba, caso o requerimento seja aprovado, será ouvido por vídeoconferência.

TOMA LÁ, DÁ CÁ

Não teve jeito. Para aprovar em segundo turno a Reforma da Previdência o Governo teve que abrir o cofre e liberar R$ 2 bilhões em emendas de parlamentares. Mesmo resistindo e agindo de forma legal, o Governo teve que submeter-se, de certa forma, ao "toma lá, dá cá" para ver aprovada sua principal reforma na Câmara dos Deputados.

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