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MDB define Antídio Lunelli pré-candidato a governador

A Comissão Eleitoral do MDB de Santa Catarina definiu, quarta-feira, dia 16 de fevereiro, a indicação de Antídio Lunelli como o único pré-candidato a governador, que será levado à homologação na Convenção Estadual do partido, em data ainda a ser marcada. Lunelli é o atual prefeito de Jaraguá do Sul, em segundo mandato, com reeleição, em 2020, com mais de 75% dos votos.

Empresário bem sucedido, Antídio Lunelli defende uma gestão pública para o estado nos moldes do que aplicou em Jaraguá do Sul, com uma gestão de enxugamento da máquina pública, prioridade em setores sociais, como Saúde, Educação, Esporte, lazer e empregos, com desenvolvimento do setor privado como motor do desenvolvimento e geração de renda.

Lunelli teve o apoio da maioria dos diretórios do MDB no Médio Vale, em manifestações antes das prévias que seriam realizadas amanhã, dia 19, em Florianópolis. A indicação antecipada ocorreu com a desistência de dois outros pré-candidatos inscritos nas prévias, sendo o senador Dário Berger e o deputado Estadual e secretário de Infraestrutura, Valdir Cobalchini. O vereador e presidente do MDB de Timbó, Haroldo Fiebes, comemorou a indicação de Lunelli, que é o pré-candidato da preferência do Diretório de Timbó.

No final do ano passado, Antídio Lunelli realizou uma palestra na Associação Empresarial do Médio Vale do Itajaí (Acimvi), quando falou sobre sua gestão em Jaraguá do Sul e o que imagina ser uma política viável para Santa Catarina. O município de Jaraguá do Sul, governado por Lunelli, está entre os cinco que mais arrecadam impostos no estado e apresenta altas taxas anuais de crescimento. Lunelli é uma aposta do MDB na renovação e adoção de um modelo de gestão inspirado no setor privado.




Gilson fala sobre momento político

Em visita do Jornal do Médio Vale, ontem, dia 17, o deputado Federal Gilson Marques (NOVO) falou ao JMV TV. Na oportunidade o deputado fez um balanço de suas atividades em Brasília, nos últimos três anos e revelou que a filosofia do Partido Novo encontra muita resistência na atual composição do Congresso Nacional e que as mudanças propostas pela legenda em seus estatutos, precisa ser difundida ao longo dos anos.

Gilson disse que o NOVO defende uma política de redução drástica dos benefícios a políticos e servidores privilegiados, que consomem 95% da arrecadação de impostos, através de salários, aposentadorias acima do setor privado, transferências obrigatórias. A margem de manobra do Poder executivo federal é mínima, segundo Marques e a possibilidade de mudar o sistema requer empenho de cada vez mais parlamentares, que precisam de apoio da sociedade para serem eleitos.

Gilson disse que reformas importantes, como a Tributária e Administrativa, que reduziriam privilégios para futuros servidores e acabariam com benefícios a alguns setores da produção, não tiveram andamento pela força do corporativismo, que é bem forte em Brasília. É uma pauta que ele acredita que ficará pendente. Gilson disse que está tramitando uma Emenda Constitucional PEC 07, que dará autonomia aos estados para definir sua política tributária e isso poderá criar uma competição por redução de custos dos governos regionais e poderá resultar em diminuição da carga fiscal para a produção.

O deputado Gilson disse que no sistema atual, a arrecadação de impostos beneficia uma casta de privilegiados e pune as pessoas do setor privado, especialmente os assalariados, que tem sua renda reduzida pela carga de impostos e custos das mercadorias e serviços.

Para as eleições de 2022, Gilson deve disputar a reeleição e acredita que o NOVO pode fazer dois deputados federais, pois elegeu vereadores em todas as cidades em que apresentou candidatos, além de ter elegido o prefeito do município de Joinville, a maior cidade de Santa Catarina. Na eleição de 2018, Gilson foi eleito com pouco mais de 29 mil votos, sendo o mais votado de Timbó. Na ocasião, o NOVO fez uma legenda e o mais votado (no caso Gilson), alcançou a eleição, tirando uma vaga do PT por apenas 1 voto. A vaga perdida no PT para o NOVO, seria ocupada pela então deputada estadual e candidata a federal, Ana Paula Lima.




Presidente da Câmara será substituto em Indaial

O falecimento do vice-prefeito de Indaial, Zelir Nezi, o Tirol, ocorrido no início desta semana, deixou o município de Indaial com a presidência da Câmara de Vereadores como substituto direto do prefeito André Moser (PSDB). Atualmente, a Câmara tem como presidente o vereador Flávio Molinari (PSDB), o mais votado para vereador na eleição de 2020 e que chegou à presidência com a renúncia ao cargo do então presidente, o vereador Antônio Carlos Fink (PSDB). Molinari é aliado e correligionário de Moser, sendo defensor do Executivo tanto na Câmara, como nas redes sociais.

A morte do vice-prefeito, Zelir Tirol causou comoção na comunidade, que prestou suas últimas homenagens em velório no Pavilhão Sérgio Luiz Petters, que esteve lotado de parentes, amigos e comunidade. O prefeito André Moser decreto Luto Oficial de três dias e manifestou seu pesar nas redes sociais e em pronunciamento na ocasião do velório. Tirol foi vice-prefeito de Moser nas duas gestões. Seu apelido ficou popular por ele representar a marca Tirol, da cidade de Treze Tilias, no Vale do Itajaí.



Ex-secretário morre em Timbó

O ex-secretário de Administração e Finanças e suplente de vereador, Orlando Milchert, proprietário do Restaurante Tertúlia, faleceu, esta semana, de causas ainda desconhecidas.

Orlando Milchert teve uma vida baseada no empreendedorismo, tendo sido diretor da Indústria de Relógios Herweg, nos anos 70 e 80. Foi proprietário de uma fábrica de calçados, passou pela administração pública como secretário de Administração e Finanças na administração do ex-prefeito Ingo Germer (anos 1986/88).

Na política, concorreu e ficou na suplência à Câmara de Vereadores na eleição de 1982. Também teve uma atuação comunitária intensa na diretoria da extinta Sociedade Recreativa e Cultural de Timbó, na diretoria da Comunidade Luterana, APP de escolas e prestação de serviços voluntários na comunidade.

Nos últimos 30 anos, mantinha um restaurante, inicialmente no Centro (esquina da Aristiliano Ramos com a rua Rui Barbora) e, mais recentemente num anexo de sua residência, na rua Rui Barbosa, onde também funciona a confraria do Senadinho.

Familiares, parentes e amigos deram o último adeus ao líder comunitário, que era um exemplo de pai de família, amigo e membro da comunidade.

Orlando deixou a esposa, Guisela, duas filhas e um filho já falecido, além de netos e bisnetos. Tinha 79 anos. Os amigos do Senadinho lamentaram muito a morte e prestaram sua última homenagem.




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